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Primeiros Moradores do Jd. da Conquista

 

 

Eles chegaram  com seus sonhos, enfrentaram muitas dificuldades e

encaram enormes desafios para  realizar o sonho da CASA PRÓPRIA,

 e as poucos com uma luta comunitária engajada 

e persistente , foram edificando o bairro.

 

O Sr. Jose Alberto Ferreira da Silva de 46 anos é morador do Jardim da Conquista há 26, ele chegou aqui e conseguiu   o terreno através da sogra dele, a dona Antônia. Ela participava de muitas reuniões na igreja católica que frequentava no Jardim Sapopemba, e por isso, ela ganhou um terreno e eles vieram para fazer o desmatamento, construir e levantar  a casa.

Aqui no Jardim da Conquista as ruas não eram asfaltadas, era puro barro, teria que usar dois pares de sapatos, um até sair do barro e outro após o barro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os comércios no começo eram formados por muitas barraquinhas, em cada esquina uma barraquinha, depois foi se desenvolvendo. Agora existem muitos comércios bons, tem vários tipos de comércios.

 

A vida de Jose tem tudo a ver com o Jardim da conquista, ele construiu sua casa e sua família aqui. O jardim da conquista mudou muito, no começo aqui não tinha água, luz, esgoto, asfalto, não tinha nem condução direito. Hoje tem tudo isso.

 

Larissa Helen Ribeiro da Silva

e Izabel Maely Gonçales Guerrero 9o ano C

Sr. José alberto

A Dona Rita, moradora do Jardim da Conquista, conta como era sua vida no início do bairro, sua chegada da Bahia à São Paulo e as dificuldades que haviam na região.

Dona Rita Martins Silva

As primeiras lembranças que ela tem do bairro foi a sua chegada aqui e havia apenas mato, tendo que começar a roçar para começar sua vida e construir sua casa.No começo foi difícil, pois era uma grande briga por pedaços de terra, as pessoas viviam no barro, tendo que carregar água, pois não havia encanamento, e havia diversos problemas de condições sanitárias, o que ocasionou diversas doenças, inclusive debilitando uma de suas filhas, que contraiu o Mal de Simioto, onde desenvolveu um inchaço grande na barriga e pelos no corpo, com tratamento apenas em locais afastados, no posto de saúde no Jardim Helena.

Ela citou que, embora o bairro tenha sido oficializado na gestão da prefeita Luiza Erundina, foi durante o governo da prefeita Marta Suplicy que o bairro começou a se desenvolver, construindo a E.M.E.F. Professor Carlos Correa Mascaro, surgiu então, os Programas Sociais, como o Bolsa Família e o Renda Mínima, as ruas foram asfaltadas, construíram os postos de saúde e chegaram os agentes de saúde.

A igreja e a congregação ajudaram a construir a casa dela. A princípio apenas havia uma pequena mercearia onde comprava-se mantimentos, pegavam água nos poços feitos por quem tinha mais condições.

Comparando com outras épocas, hoje o bairro tem acesso a muitas coisas, como escolas, médicos, emprego e opções de transporte. As expectativas do bairro foram atendias através das conquistas, escolas, os AMA’s, tudo conquistado com luta e sem desistir.

Logo surgiu a primeira escola da região que foi a EMEF Prof. Carlos Correa Mascaro, que atendia todas as famílias da região, e com o tempo foram surgindo outras unidades educacionais, como a E.E. Breno Rossi.

Ainda vemos a história de conquista de sua vida, passando por adversidades e com muita luta conseguiu conquistar e deixar sua marcar no bairro, construindo seu lar e criando sua família. 

Em suas palavras:

 

“Quando uma rosa é cheirosa, por onde ela passa deixa seu perfume.” 

 

Micaelly Lopes dos Santos e Júlia Lima Silva  (9ºD)

Dona Leonice Montanari

 A Senhora Leonice Montarani tem 58 anos e chegou bem no início da ocupação do Jardim Da Conquista, há 25 anos. Ela morava de aluguel na região de Sapopemba e veio em busca de sua moradia própria.

 

Ela conta que no começo da ocupação não havia água e nem luz. O pouco que tinha vinha de “gatos” que os moradores puxavam de bairros vizinhos: Jardim Boa Esperança, Jardim Iguatemi e o “Carrãozinho”.

 

Os ônibus eram clandestinos, velhos, “caindo aos pedaços” (os famosos “Branquinhos”), e passavam em locais de difícil acesso, por isso os moradores tinham que andar muito e levavam dois pares de sapato, pois como muitas vezes o ônibus atolava na lama , eram obrigados a descer e empurrar.

 

No início havia também muitos roubos de materiais de construção e muitas mortes. De acordo com a senhora Leonice, muitas vezes quando ela estava indo ao trabalho via corpos a céu aberto. Até que a cavalaria entrou no Jardim Da Conquista para baixar o índice de morte e roubos.

 

No bairro não tinha asfalto, por esta razão não entravam policiais em carros ou motos, apenas a cavalaria, que naquele tempo foi uma “mão na roda”, tratava os moradores muito bem, ajudava a socorrer os mesmos quando se fazia necessário. Naquela época, não tinha hospital nem posto de saúde no Jardim Da Conquista e as ambulâncias não conseguiam entrar no bairro, por esta razão, quando alguém precisava de atendimento urgente os vizinhos ou a própria policia ajudava a socorrer e levar até onde havia acesso às ambulâncias, em bairros vizinhos.

 

D. Leonice conta ainda que foi demarcado um local desde o começo da ocupação para ser uma escola, este terreno foi escolhido pelos próprios moradores do bairro, tiveram muitas intenções de apropriação deste local, mas sempre os moradores intervinham e recuperavam o terreno. Para que não houvesse este tipo de ação, um senhor chamado Nelson, tomava conta do terreno onde foi feito uma horta.

 

Hoje, a escola EMEF Professor Carlos Correa Mascaro continua fazendo parte da vida de Dona Leonice. Ela trabalha como oficineira e junto com sua irmã dona Lucia, iniciaram uma linda horta na área verde da escola. Os temperos da horta são utilizados na merenda dos alunos.

Dona Leonice diz ter muito orgulho em ver a evolução do bairro e da escola.

 

Pedro Henrique Dias 9o ano C

Thiago Reis 9o ano B

Richard Hudson 9o ano A

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